Para aliar sua segurança, a continuidade de um projeto honesto e defender suas idéias, a humanidade precisa ser malabarista. Bater de frente é perder energia a tôa, no entanto a ideia de vestir a camisa por uma ideia mesquinha, mas que é facilmente vendida é uma violência. Nosso desafio é sobreviver entre os bandidos demagogos, numa luta onde a paciência é essencial.
Hoje, damos um passo atrás evitando explosões, ouvimos calados todo aquele discurso santo sair da boca dos mais podres, assistimos enjoados o -governo encontrar brechas, mamar com a maior tranquilidade, pessoas despreparadas assumirem cargos, falso tenente-coronel atuar como leonardo di caprio brasileiro, andar nas ruas sem saber quem é policial-policia, policial-bandido, bandido-policial, pessoas votarem na possibilidade de continuidade de um governo que só iludiu, fez de palhaço, comprou com esmola, freou quem poderia realmente mudar, e quer a todo custo alienar as mentes pensantes.
Nos fazemos de planta, rebolamos para não vomitar tudo isso, tem gente que lança filme para tentar passar na censura e não ser metralhado, tem menina burguesa que não aguenta mais nada e usa um blog como válvula de escape, têm pessoas militando, doando um tempo por debaixo dos panos para realmente tentar fazer o bem, um bem, para quem precisa. É, não tem jeito, precisamos dançar conforme a música, e dar um jeitinho brasileiro de gritar, e lutar contra essa podridão toda.
A luta não é contra a igreja, os militares, a política. É contra nós mesmos.
Podem me chamar de ignorante, mas meu voto é nulo.
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