quarta-feira, 12 de maio de 2010

Do brigadeiro na madruga, ao brigadeiro na madruga

Dia 13 de maio, meu ano novo pessoal, segundo o site personare de horóscopo, adorei isso! HAHAHAHAHAAHAHAH. E realmente é: a data que realmente faço novas metas, penso nos aniversários anteriores, agradeço por estar aqui, viva, e com tudo realmente, tudo que preciso para ser feliz!Claro tenho meus sonhos malucos, materialistas... Sinto saudade de quem já comemorou comigo e não está mais presente, bate aquela nostalgia mas a felicidade que esse dia me traz é muito maior.

Nesse dia, mais que em outros vejo como continuei a mesma, em jeito, em sonhos, risadas, mancadas (infelizmente), em tudo. E percebi o quanto aquele trecho de "pais e filhos"
Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?



Hoje, quero desde já agradecer à todos, por fazerem parte da minha vida, e dizer que meu presente, todos dias do ano é saber que tenho pais maravilhosos (que fizeram meus aniversários serem muito especiais), amigos fantásticos, irmãos que sempre me trataram com muito carinho e cuidado,meus avós fofos, enfim todos fatores que são essenciais para esse meu sorriso me acompanhar sempre.


24 anos, e não estou madura, bem sucedida, sarada, culta, certa de tudo como sempre imaginei estar nessa idade. Mas conservei meu jeito de rir de tudo, a dificuldade de dizer não, as piadinhas as vezes feitas em horas inapropriadas, a loucura por doce e todos molhos do mundo, o fascínio por glitter e pela cor verde, a vontade de sair sempre, de ficar sempre em casa, os dias ensolarados continuam me deixando muito animada, e ainda acho que as pessoas valem muito mais do que qualquer outra riqueza!!!




PARABÉNS PARA MIM!!!!! E MAIS UMA VEZ MUITO OBRIGADA, MEUS AMORES

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Com o tempo...

Outro dia ouvi na televisão, não lembro bem em que programa, algum do GNT, que quando chegamos aos 30, temos o direito de errar. Não o direito, mas perdemos o medo. Ouvi isso de mais algumas pessoas, e estou sentindo agora um onda diferente chegando, e o medo de completar 24 anos -sem as metas que estabeleci enquanto planejava sonhos impossíveis- já não existe mais.

Sempre tive uma personalidade forte, difícil, mas sabia lidar com as pessoas. Engolia sapos, ouvia, ponderava, colocava panos quentes... Achava até legal pessoas que dizem o que pensam, doa a quem doer. Hoje não, continuo sendo uma boa ouvinte e uma boa "falante" também, mas não acredito mais nessa sinceridade que corta, agride, pelo simples fato de ser verdade. E infelizmente quando deixo alguma coisa me saturar, fico indiferente. Não gosto de discutir, ainda mais quando sei que não vai me levar a lugar nenhum. E acho também que tive a minha cota com esses sinceros inveterados. Prezo muito a delicadeza, o alto astral, o amor pela vida e o respeito pelo espaço dos demais.


Digo tudo isso porque quando paramos de aturar coisas desnecessárias, ou até necessárias quem sabe, somos mais autênticos. E o que antes era um dissabor de presenciar passa a ser engraçado. A necessidade de agradar os outros vai embora, assim como a tolerância com os intolerantes, quando percebemos que de nada vale ou interessa dar mais que o merecido, e que momentâneas ou falsas demonstrações de afeto não valem as alfinetadas dadas com a outra mão. Não adianta pensar:" porque esse ou essa pessoa toma tanto conta da minha vida, e gosta de pisar nos meus calos". Vale pensar sim: "o que essa pessoa me acrescenta para eu continuar me doando, mesmo que seja em 1 minuto de conversa?"


Essa "onda" tem me mostrado, e me feito sentir que se não cortarmos, gritarmos, mudarmos, não conseguiremos nosso espaço. De repente daí vejo a beleza e a segurança das balzaquianas. Conscientes da própria " dor e a delícia de ser o que é", são seguras, e sabem ser autênticas sem ultrapassar os limites.