quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Furacões, tempestades, wonderland...




Desde pequenas podemos reconhecê-las, são sonhadoras, criativas, questionadoras, curiosas... Passam normalmente a adolescência e o início da fase adulta perdidas, procurando um lugar para se encaixar, um padrão que agrade, uma independência falsa. Começam a se comparar com as outras amiguinhas de infância, que estão naquela relação à dois perfeita, aquele emprego encaminhado, aquela vida pré fabricada anos 50.

Mas a maturidade chega e mostra que aquele noivado que a "menina arteira" escapou só ia trazer infelicidade, que aquela vida pré moldada que a sociedade impôs viria com um dissabor em anexo, que a escolha por fazer algo que realmente dê prazer e seja útil e se aprofundar nisso foi a melhor opção. É preciso muita coragem para ser feliz, e aceitar que o caminho para ela, seja quem for, é muito mais longo e por isso terá muitos obstáculos.

É uma pena que muitas pessoas vivam corroídas pela insatisfação, com arrependimento de não terem perguntado mais, gritado mais, se conhecido mais, escolhido melhor, se entregado mais, terem tido experiências que arrepiam até o último pelo do corpo.

Sei que somos muito cobrados, e esperam demais de nós. Mas nada vale mais que a nossa felicidade. Afinal, as coisas cômodas, burocráticas, enfadonhas, monótonas e tacanhas movem o mundo?


Acho que a plenitude caminha junto do trabalho árduo, da espontaneidade, das coisas feitas de corpo e alma, do auto conhecimento, do conhecimento geral, em geral... E são essas menininhas, e menininhos também, agitados, inquietos, cheios de perguntas que fazem a diferença.


Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

Chico Xavier

Nunca é tarde para romper com a estagnação...


Um comentário:

  1. Querida filha,

    Como gosto de ler tudo que vc escreve e fico mais feliz ainda porque percebo em cada poster seu amadurecimento.
    Parabéns pela escolha de vida!
    Te amo,tenho muito orgulho de ter uma filha guerreira.
    Sandra Backer.

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