quarta-feira, 28 de julho de 2010

Todas as cores do mundo

Não consigo imaginar um mundo sem cor. Sem tempero. Sem vibração. Sem estímulo.Sem adrenalina. Sem porque. Batalhamos, sempre por alguma coisa. Vivemos sempre estimulados por algo. Acho que isso é o amor pelas coisas, paixão pela vida. E uma coisa sutilmente substitui a outra. Não que as coisas sejam substituíveis, a maioria não é. Mas as outras facetas da nossa vida, sempre aliviam os lados carentes, murchos. Precisamos de inspirações, mesmo se for aquele perfume inebriante de dama da noite que passa bem rápido. Ou aquele trabalho que deu certo. Ou a risada coletiva da sua família em um almoço. Ou aquela comidinha depois de um dia exaustivo. Ou a saída sem rumo com as amigas... Nada é formado por um componente só, existem muitos... E tenho essa necessidade. De me sentir estimulada, de gostar do agitado, querer tudo no extremo. Claro que sinto as consequências, porque nada funciona assim, nesse ritmo frenético. Mas percebi que essa foi a forma que encontrei de excluir qualquer coisa romântica, qualquer resquício disso no meu dia dia. Aí, outro dia assistindo mais uma vez "Orgulho e Preconceito" vi a falta que isso me faz. E como faz. Nossa, e me lembro o quanto é bom tudo isso. Planejar viagens, passeios, conversas, ficar sem saber, fazer parte da vida do outro, se produzir, sonhar... Ah como isso tudo é gostoso...

Mas precisamos estar prontos, como tudo nessa vida, há muito desgaste também... Mas deixei escapar um "Será...?" depois que assisti nessa última vez... Choses de la vie




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