terça-feira, 29 de junho de 2010

Meu focinho gelado


Hoje acordei pedindo que uma força superior me ajudasse a sair da cama! HAHAHAHAHAHAHA!
Minha cama modéstia a parte é uma delícia, meu edredon também, minha sheepdog dormindo pertinho, também mais uma gostosura, e aquele nevoeiro com cheirinho de mato molhado estava demais... Tomei um café, coloquei uma musiquinha e saí... Agradeci por ter saído, por mais pedreira que o dia seja, é muito bom estar vivo, produzir, ver gente, conversar, ver o dia...

Assim como é legal, poder escrever sobre isso aqui. Não sei se isso é minha descoberta diária, se expresso aqui tudo que não posso ou não faço normalmente, se é um turbilhão de sentimentos. Me faz bem, isso que importa. Acho que a preocupação de todos deveria ser esta. Mas sem prejudicar ninguém. Porque no final, o que prevalece são as coisas feitas com o coração, com entrega, com espontaneidade. É realmente inútil tentar queimar alguém, enganar, enrolar, julgar, remoer... De repente surte algum efeito na hora. Sei lá. Deixa pra lá, hoje acho graça disso tudo, associada a uma indiferença...


Voltando a minha peluda, Maggie, não acredito que nunca falei dela aqui. É uma figura, uma pessoa, um cão, um amigo, muito especial. Foi amor à primeira vista. Minha né?! Ela ainda não tinha os olhos abertos, aquele pelinho colado, todo frisado, aquele bafinho de filhote... Depois era a mais safada, limpava os irmãos, puxava o cadarço alheio, se enfiava em qualquer buraco... Hoje é uma companhia que não tem igual, tem um olhar doce, caçadora, maluca, cheia de manias, e parece entender todos meus momentos, olhares, sentimentos... Não dorme se não estou bem, se estou acordada, passa o tempo todo observando. A não ser que tenha ganhado uma bola nova, ou esteja caçando algum bicho.


Quem nunca teve um amigo desse, talvez não entenda o quanto é especial.

Acho que essas histórias mostram como a ligação, o carinho independe de qualquer espécie. Bicho, ou vegetal... Quando há entrega, qualquer conexão é possível.
Acho bem chata a trava que nós temos, curtir sempre deixando um lado preso, preservado, escondido. Tudo bem, é necessário. Mas e daí, deixar o mundo invadir você de vez em quando? Quem nunca quis se queimar...



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