segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

i am mine




Na solidão, eu me faço. Sou certa de mim, não temo falhar. Me olho, contemplo minhas lembranças, me dou ao prazer de fazer o que quero, olho minha beleza e dou risada dos meus erros.

Na solidão, eu sou eu mesma, me permito ser forte e frágil, ser mulher e menina, ser guerreira e princesa esperando um salvador, sou quente e me recolho, sou fogo e água, pimentinha e insossa.

Na solidão me entendo, no meio da minha profundidade. Me cobro, e vou lá. Mergulho nos livros,
vivo em sonhos, me delicio com uma taça de vinho, ou com o que me vier à cabeça.

Na solidão sou livre, me preocupo somente em me questionar, me conhecer, me regar, me renovar...

Na solidão sinto falta, dou valor, consigo enxergar, ver nuances, escuto o silêncio, sinto vontade de lutar...

Na solidão sinto vontade dos amados, e na multidão quero ser só.





"ONDE A DOR NÃO TEM RAZÃO"
-Paulinho da Viola e Elton Medeiros.

Canto
Pra dizer que no meu coração
Já não mais se agitam as ondas de uma paixão
Ele não é mais abrigo de amores perdidos
É um lago mais tranqüilo
Onde a dor não tem razão

Nele a semente de um novo amor nasceu
Livre de todo rancor, em flor se abriu
Venho reabrir as janelas da vida
E cantar como jamais cantei
Esta felicidade ainda

Quem esperou, como eu, por um novo carinho
E viveu tão sozinho
Tem que agradecer
Quando consegue do peito tirar um espinho
É que a velha esperança
Já não pode morrer.






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